Qual é o lucro de um laboratório de análises clínicas?
Antes de iniciar qualquer tipo de negócio, uma observação especial não deve ser esquecida: o planejamento.
A chave para o sucesso empresarial é a capacidade do empreendedor de planejar suas ações e avaliar quais variáveis afetam o alcance de seus objetivos.
Dito isto, se você planeja montar um laboratório de análises clínicas, deve proceder com cautela e ação cuidadosa.
No entanto, para que esse programa seja eficaz, você deve entender o mercado em que pretende atuar.
Atualmente, o mercado de medicina diagnóstica no Brasil está em ascensão. Conforme mencionado anteriormente, as mudanças no estilo de vida das pessoas, juntamente com os avanços tecnológicos e a melhoria das condições econômicas no Brasil, levaram a um maior foco na saúde e no bem-estar.
O que se observa atualmente é que a medicina diagnóstica está mais acessível, diferentemente do que acontecia há alguns anos.
A popularidade dos planos de saúde tem contribuído amplamente para o aumento da demanda por serviços ambulatoriais.
Em 2017, eram 47 milhões de beneficiários em todo o país, segundo a ANS (Serviço Nacional de Saúde Suplementar).
Além dos números positivos para o setor, a modernização dos avanços tecnológicos e dos métodos analíticos torna os procedimentos mais baratos, simples e fáceis de serem executados por fornecedores de diferentes portes e localidades.
De maneira geral, essa mudança no cenário do setor fez com que a demanda por serviços de saúde, especialmente os de natureza complementar, como análises clínicas, aumentasse significativamente nos últimos anos, mesmo com a economia entrando em recessão.
Refira-se ainda que, hoje, a medicina diagnóstica desempenha um papel decisivo no sucesso do tratamento, pois é a parte responsável por fornecer um conjunto de informações essenciais para a prática médica e o correto tratamento de condições patológicas e clínicas.
Percebe-se que o mercado de medicina diagnóstica tem amplas perspectivas, e iniciar um laboratório de análises clínicas pode trazer bons retornos.
Uma coisa é verdade: a maioria das pessoas pensa que só precisamos procurar ajuda médica quando temos sintomas.
E isso é um grande erro, afinal, existem várias doenças silenciosas que podem aparecer sem apresentar nenhum sintoma.
É com isso em mente que dizemos que as visitas frequentes ao médico, mesmo para os conhecidos check-ups de rotina, são tão importantes para garantir que tudo esteja bem com a nossa saúde e bem-estar.
Do que se tratam os exames de rotina?
Os testes de rotina são uma série de testes solicitados por um médico para diagnosticar uma doença assintomática, o que significa que uma pessoa não apresenta sintomas, sendo todos eles feitos por um sistema para laboratórios.
Na maioria das vezes, essa é uma medida preventiva, e quando uma doença é diagnosticada, geralmente ela está em seus estágios iniciais, com boas chances de sucesso no tratamento ou até mesmo de cura.
A frequência desses testes precisa ser avaliada com seu médico de confiança. No entanto, geralmente é recomendado fazê-lo uma vez por ano.
Quanto custam os principais exames de rotina?
Esta é uma questão que diz respeito principalmente aos pacientes sem seguro de saúde.
De qualquer forma, vale ressaltar que, em geral, não costumam ser muito caros, podendo variar de laboratório para laboratório e até de pessoa para pessoa (com base na idade, estado de saúde, etc.).
Aqui estão as médias para os principais exames de sangue:
- Hemograma: R$ 10,00 a R$ 25,00
- Glicemia em jejum: R$ 7,00 a R$ 15,00
- Colesterol total e frações: R$ 23,00 a R$ 56,00
- Ureia e creatinina: R$ 7,00 a R$ 15,00
- Ácido úrico: R$ 9,00 a R$ 18,00
- Triglicerídeos: R$ 7,00 a R$ 20,00
- TGO/AST e TGP/ALT: R$ 7,00 a R$ 19,00
- Sem TSH e T4: R$ 30,00 a R$ 50,00
- Proteína C reativa (PCR): R$ 25,00 a R$ 56,00
- Faixa GT: R$ 7,00 a R$ 15,00
- Fosfatase Alcalina: R$ 7,00 a R$ 18,00
- Exame de urina: R$ 8,00 a R$ 18,00
- Exame de fezes: R$ 8,00 a R$ 19,00
Hemograma
Este teste analisa informações específicas sobre o tipo e a quantidade de componentes no sangue, tais como: glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.
Glicemia em Jejum
Os testes de glicemia em jejum são usados para medir os níveis de glicose na corrente sanguínea de um paciente e podem identificar casos de diabetes e pré-diabetes, além de serem importantes para o manejo daqueles que já foram diagnosticados.
Colesterol e Triglicerídeos
Este teste mede o nível de gordura no sangue que pode causar bloqueios nos vasos sanguíneos, levando a ataques cardíacos e derrames (derrames).
Ureia e Creatina
Avalia a função dos rins e detecta alterações precocemente, mesmo que não haja sintomas.
TGO (AST) e TGP (ALT)
Este teste quantifica enzimas TGO e TGP e avalia a função do fígado. Eles podem mudar no contexto de lesão muscular, doença celíaca, hipotireoidismo, pancreatite e infarto, mas não são específicos para o diagnóstico dessas condições.
TSH e T4 livres
Ele avalia a função da tireóide e pode identificar alterações como hipotireoidismo e hipertireoidismo.
Ácido úrico
Os cristais de ácido úrico podem se acumular nas articulações e nos rins, levando à gota, pedras nos rins e até insuficiência renal. Níveis elevados de ácido úrico estão frequentemente associados a pressão alta e problemas cardiovasculares.
Teste de urina
Este teste é usado para analisar microscópicamente as células, bactérias e cristais na urina que podem estar presentes e causar doenças.
Além disso, também são realizadas glicose, bilirrubina e outras substâncias úteis no diagnóstico de doenças sistêmicas.
Eletrocardiogramas
Um teste de eletrocardiograma envolve a medição da atividade elétrica do coração e é usado para diagnosticar a presença de problemas cardíacos.
Testes ergonômicos
O teste de esforço é usado para avaliar a função do sistema cardiovascular sob estimulação, incluindo a atividade física gradual do paciente em esteira ou bicicleta.
Ecocardiografia
Os exames incluem um ultrassom do coração, que fornece imagens obtidas por meio de ondas sonoras e cores para avaliar o tipo de fluxo sanguíneo nas câmaras do coração.
